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SALE.EXE

Vídeo (cor, som)
2022
15 minutos e 36 segundos
Livre

A artista Elsa von Freytag-Loringhoven retorna, como procedimento, na luta pela tão disputada autoria e todos os benefícios e privilégios que se alcançam com a homologação de uma assinatura reconhecida. 


Terceiro vídeo da série Exe, realizado através do VII Edital das Artes (2019), da Secretaria Municipal da Cultura de Fortaleza (Secultfor).


FICHA TÉCNICA

Proposição, direção e roteiro: Ariel Volkova, Honório Félix, Sarah Nastroyanni, William Pereira Monte e Yule Bernardo

Criação e performance: Breno de Lacerda, Dani Olivato, Devon Zoal, Érica Zíngano, Felipe Damasceno, Georgia Vitrilis, Gil Rodriguês, Honório Félix, Isadora Ravena, Luci Ferri, Maria Norma Colares, Renan Capivara, Sarah Nastroyanni, Tatiane Sousa, Tayana Tavares, William Pereira Monte e Yule Bernardo

Captação de imagem: Breno de Lacerda e Sarah Nastroyanni

Edição e montagem: Ariel Volkova e Honório Félix

Texto: Honório Félix, Sarah Nastroyanni, William Pereira Monte e Yule Bernardo

Arte gráfica: Yule Bernardo

Realização: No barraco da Constância tem!


PRINCIPAIS EXIBIÇÕES

- Exe 2023. Exposição – Online – Fortaleza (CE).


PRÊMIOS

- Criação – VII Edital das Artes 2019 – Secultfor.


RELEASE

Fonte, de 1917, assinada com o pseudônimo R. Mutt, teve sua autoria atribuída a Marcel Duchamp. Quando este mictório foi exposto a primeira vez, surgiram muitas questões problematizando técnica, autoria e originalidade. Mais tarde, ele se transformou em um verdadeiro paradoxo ao se tornar uma espécie de obra prima na História e no Mercado. No século 21, começaram a surgir indícios de que a obra, na verdade, seria da artista Elsa von Freytag-Loringhoven. Em 2017, no centenário do objeto, sendo tudo uma hipótese, a artista Elsa von Freytag-Loringhoven, falecida em 1927, retorna ao mundo digital para refazer o (seu) lugar de autoria. A primeira série de ações se desdobrou no vídeo Elsa.exe (2018), onde o mictório se refaz em vírus, vídeos, lambes e cartas. As ações contidas no vídeo foram realizadas pelo coletivo No barraco da Constância tem!, junto a colaboração de outros artistas, de maneira anônima, sendo revelada apenas na ocasião do 70º Salão de Abril, em 2019. Em seguida, a partir da revelação da autoria do coletivo, outra série de ações foram elaboradas, sendo transformadas no vídeo Lesa.exe (2020), com Érica Zíngano, Maria Norma Colares e Tayana Tavares, conclamadas a legitimar a autoria revelada. No terceiro e último vídeo, Sale.exe (2022), protagonizado por Isadora Ravena, a luta pelo reconhecimento da autoria e a admissão dos roubos se tornam procedimentos de alcance de benefícios e privilégios. À medida em que a autoria é uma questão não-resolvida, com idas e vindas nas suas reivindicações, roubos, admissões, coletividades e colaborações, os três vídeos se transformam na instalação online Exe (2023), diagramada por Breno de Lacerda, com curadoria de Zop Baer (https://www.spatial.io/s/exe-64a9aaea629c17f7550fd69c?share=7778053895524747895).

Galeria

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