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ELSA.EXE

Vídeo (cor, som)
2018
19 minutos e 19 segundos
Livre

A artista Elsa von Freytag-Loringhoven retorna, como vírus, reivindicando a autoria da sua obra atribuída a Marcel Duchamp através de uma plataforma de ações realizadas por colaboradores anônimos.


Primeiro vídeo da série Exe. 


FICHA TÉCNICA

Proposição, criação, performance e captação de imagens: Ariel Volkova, Honório Félix, Ridimuin, Sarah Nastroyanni, William Pereira Monte e Yule Bernardo

Direção e roteiro: Ariel Volkova, Honório Félix, Sarah Nastroyanni, William Pereira Monte e Yule Bernardo

Edição e montagem: Ariel Volkova

Texto: Sarah Nastroyanni

Arte gráfica: Yule Bernardo 

Realização: No barraco da Constância tem!


PRINCIPAIS EXIBIÇÕES

- Exe 2023. Exposição – Online – Fortaleza (CE);

- 70º Salão de Abril 2019. Exposição – Centro Cultural Belchior – Fortaleza (CE);

- 70º Salão de Abril 2019. Exposição – Centro Cultural Banco do Nordeste – Fortaleza (CE);

- 47º Pequenos trabalhos não são trabalhos pequenos 2018. Mostra de trabalhos de curta duração – Casa da Esquina – Fortaleza (CE).


PRÊMIOS

- Exposição - 70º Salão de Abril - Secultfor.


RELEASE

Fonte, de 1917, assinada com o pseudônimo R. Mutt, teve sua autoria atribuída a Marcel Duchamp. Quando este mictório foi exposto a primeira vez, surgiram muitas questões problematizando técnica, autoria e originalidade. Mais tarde, ele se transformou em um verdadeiro paradoxo ao se tornar uma espécie de obra prima na História e no Mercado. No século 21, começaram a surgir indícios de que a obra, na verdade, seria da artista Elsa von Freytag-Loringhoven. Em 2017, no centenário do objeto, sendo tudo uma hipótese, a artista Elsa von Freytag-Loringhoven, falecida em 1927, retorna ao mundo digital para refazer o (seu) lugar de autoria. A primeira série de ações se desdobrou no vídeo Elsa.exe (2018), onde o mictório se refaz em vírus, vídeos, lambes e cartas. As ações contidas no vídeo foram realizadas pelo coletivo No barraco da Constância tem!, junto a colaboração de outros artistas, de maneira anônima, sendo revelada apenas na ocasião do 70º Salão de Abril, em 2019. Em seguida, a partir da revelação da autoria do coletivo, outra série de ações foram elaboradas, sendo transformadas no vídeo Lesa.exe (2020), com Érica Zíngano, Maria Norma Colares e Tayana Tavares, conclamadas a legitimar a autoria revelada. No terceiro e último vídeo, Sale.exe (2022), protagonizado por Isadora Ravena, a luta pelo reconhecimento da autoria e a admissão dos roubos se tornam procedimentos de alcance de benefícios e privilégios. À medida em que a autoria é uma questão não-resolvida, com idas e vindas nas suas reivindicações, roubos, admissões, coletividades e colaborações, os três vídeos se transformam na instalação online Exe (2023), diagramada por Breno de Lacerda, com curadoria de Zop Baer (https://www.spatial.io/s/exe-64a9aaea629c17f7550fd69c?share=7778053895524747895).

Galeria

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