Em camadas abissais, onde é difícil navegar, pode haver alguma maneira de fugir das redes de captura as quais, aparentemente, não se não pode escapar. Arquivos recônditos encontrados no oceano profundo desse grande sistema, apontam teorias conspiratórias de místicas piratas.
FICHA TÉCNICA
Direção, roteiro e edição: Honório Félix
Criação e interpretação: Ariel Volkova, Honório Félix, Tayana Tavares e William Pereira Monte
Realização: No barraco da Constância tem!
PRINCIPAIS EXIBIÇÕES
- 2º Salão Vermelho de Artes Degeneradas 2022. Mostra de artes visuais – Atelier Sanitário – Rio de Janeiro (RJ)
RELEASE
Criado a partir de arquivos do coletivo No barraco da Constância tem!, o trabalho Nada conta é um filme realizado para ser exibido online; e possui, em sua narrativa, as principais questões que o coletivo desenvolveu no processo de criação do trabalho cênico Nada como quando começou (2015), realizado dentro do laboratório de pesquisa teatral da escola Porto Iracema das Artes, através do projeto Encenações contracenadas entre o distanciar e o invadir. Debruçando-se em questões como Estado, sistema, autoridade, captura, autoria, pirataria, anarquismos e o conceito de zonas autônomas temporárias, o filme traça um paralelo com o filme inacabado de Orson Welles, gravado com quatro jangadeiros cearenses. Em 1941, esses quatro pescadores partiram de jangada rumo ao Rio de Janeiro na reivindicação de direitos trabalhistas junto ao então presidente Getúlio Vargas. No ano seguinte, a cena foi recriada para o filme de Orson Welles, e nessa gravação veio a acontecer um acidente onde um dos jangadeiros veio a falecer.