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COVERVERXION

Espetáculo
2018
80 minutos
Livre

COVERVERXION

Dados registrados a partir de normas baseadas na experiência recíproca se reproduzem em cópias residuais, onde tudo são rumores ou versões baseadas em condutas imprecisas. Falsos cognatos e verdadeiros semelhantes se combinam em traduções duvidosas. Imitações fajutas. Morfologias de araque. Tentativas de uma comunicação cosmopolita assentada na ilusão da totalidade universal. O anfitrião deseja impressionar. O hóspede deseja ser surpreendido. Um novo zeitgeist, um novo tempo.


Trabalho produzido com o apoio da Bienal Internacional de Dança do Ceará De Par Em Par a partir de patrocínio do Programa Pontes – Oi Futuro – em parceria com a British Council.


FICHA TÉCNICA

Direção: Ariel Volkova, Aspásia Mariana, Felipe Damasceno, Honório Félix, Renan Capivara, Sarah Nastroyanni, Tatiana Valente, Tayana Tavares e William Pereira Monte

Dramaturgia: Amy Bell, Ariel Volkova, Aspásia Mariana, Felipe Damasceno, Honório Félix, Renan Capivara, Sarah Nastroyanni, Tatiana Valente, Tayana Tavares e William Pereira Monte

Criação e interpretação: Ariel Volkova, Aspásia Mariana, Felipe Damasceno, Honório Félix, Renan Capivara, Ruth Aragão, Sarah Nastroyanni, Tatiana Valente, Tayana Tavares e William Pereira Monte

Interlocução: Amy Bell

Figurino: Ruth Aragão

Assistência de figurino: Honório Félix

Maquiagem: Felipe Damasceno

Iluminação: Raí Santorini

Música: Wladimir Cavalcante

Colaboração artística e tradução: Fabiano Veríssimo

Produção: William Pereira Monte

Realização: No barraco da Constância tem!


PRINCIPAIS EXIBIÇÕES

- VI Bienal Internacional de Dança do Ceará De Par em Par 2018. Mostra de dança contemporânea – Sesc Iracema – Fortaleza (CE);

- Apresentações avulsas em 2019 – Porto Dragão – Fortaleza (CE).

PRÊMIOS

- Residência – Programa Pontes 2018 – Oi Futuro e British Council;

- Residência – Programa de residência 2018 – VI Bienal Internacional de Dança do Ceará De Par em Par.


RELEASE

Em diálogo aberto e horizontal acerca de metodologias e estratégias de criação, as primeiras definições do espetáculo Coververxion surgiram em uma semana intensa de trabalho em residência artística entre os integrantes do coletivo e artistas convidados, com a mediação preciosa de Amy Bell. Em trabalho prático orientado para a criação de uma dramaturgia construída com os materiais que o coletivo já traz em seu bojo, gravitamos em torno da ideia de cópia como versão de uma versão, sugerindo um caminho reprodutivo não linear de causa-consequência (cópia -> coisa copiada), mas circular (versão <->  versão). Com os corpos em performance, mantemos todos os intérpretes em cena numa convivência que dura pela versão de suas versões, dando a ver a mutação, sempre provisória, das formas e dos sentidos que o público, frente à cena, acompanha. A obra de arte, tomando emprestado Walter Benjamin, na era de sua reprodutibilidade técnica, já não se trata de um acontecimento genuíno e fechado em si mesmo: em Coververxion performamos a versão de versões, já por si só variações de outra coisa; seja na restrição do que se toma como arte, ou na vastidão do que se toma como pop, seja na tradução simultânea do inglês de Amy para o português que entendemos, ou seja na passagem do que falamos em português para um inglês dito em sotaque brasileiro do tradutor também brasileiro. É tudo sobre versões. Camadas de versões que convivem de modo ubíquo, agrupando o analógico e o digital, o cosplay e o original, o brasileiro e o regional, o nacional e o internacional, a colônia e a metrópole; gerando questões que se dão no cruzamento de dados e de informações.

Imagens

Links

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